O programa Jovens Defensores Populares foi lançado, nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. A iniciativa prevê a formação de mil jovens, em diferentes regiões do Brasil, para atuar na defesa de direitos e no engajamento cívico-político, com atuação efetiva na melhoria das condições de vida nas áreas ondem vivem.
O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Agenda Jovem da Fundação Oswaldo Cruz, a Secretaria Nacional da Juventude, o Instituto de Referência Negra Peregum e o Levante Popular da Juventude.
A iniciativa é voltada para jovens de regiões periféricas, favelas, comunidades tradicionais e de baixa renda. O programa será desenvolvido no Distrito Federal e nos estados do Pará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.
Durante a formação, jovens entre 18 e 29 anos receberão uma bolsa mensal de R$500. O percurso de estudos inclui formação em direitos humanos e políticas públicas, além de pesquisa, diagnóstico e ação direta em territórios, onde os participantes terão a oportunidade de identificar violações de direitos e propor soluções práticas par a intervenções nas realidades locais.
Sheila de Carvalho, secretária da Secretaria de Acesso à Justiça, no Ministério da Justiça e Segurança Publica, explica que o objetivo é unir teoria e prática.
?Não só fazer uma formação desses jovens, mas também, a cada módulo, a cada processo de formação, a cada agenda que eles trabalhem, eles terem uma tarefa de desenvolver algum tipo de ação comunitária relacionada àquele conteúdo que eles aprenderam?, disse.
Ela também destaca que a meta maior é engajar os jovens na justiça. ?Com essa iniciativa, nós pretendemos criar e gerar mais mobilização dentro do campo da juventude para a agenda de acesso à justiça?.
Ao todo, serão 6 módulos de instrução, com 36 encontros presenciais e online, com pesquisas de campo, laboratórios de criação, atuação e intervenção no território. O percurso formativo totaliza 190 horas.