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Por que o Brasil precisa acreditar e apostar na Educação? A Finlândia é um bom exemplo | Riobrasil Noticias

Por que o Brasil precisa acreditar e apostar na Educação? A Finlândia é um bom exemplo

Por que o Brasil precisa acreditar e apostar na Educação? A Finlândia é um bom exemplo

07/08/2022 19:57:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque

Você sabia que a Finlândia tem a melhor educação do mundo? Este resultado é fruto de uma combinação de fatores: valorização e liberdade para os professores; mais conteúdo e menos tecnologia; foco nos alunos que precisam de atenção. Mas, a pergunta que não quer calar é: essas práticas funcionariam no Brasil, cuja população é 40 vezes maior? Não sabemos. Mas achamos que todos os interessados em melhorar a educação brasileira deveriam olhar com carinho para a experiência finlandesa.

Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muita lição de casa.

Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 16 mil reais, considerado um salário "médio" para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. Em compensação, oferecem ao professor um ambiente de trabalho interessante.

A educação básica dura nove anos. Só 2% dos estudantes repetem o ano, o índice de conclusão é de 99,7%. O segredo do sucesso não está ligado ao investimento, o país investe apenas 6% de seu PIB no segmento. Para os finlandeses, o sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização.

 

Cortes nos recursos: da educação infantil à universidade, no Brasil

Para se ter uma ideia, buscamos um Relatório de Execução Orçamentária do Ministério da Educação, de 2020, que tem o objetivo de analisar a destinação e o uso de recursos na educação básica. Nela, a redução de investimentos foi da ordem de 13%. Os recursos destinados a investimento na educação básica (ensino fundamental e médio) caíram de R$ 6,9 bilhões em 2020 para R$ 6 bilhões em 2021. Em 2018, foram 7,5 bilhões. Já na educação infantil, o corte foi pela metade: de R$ 207 milhões, em 2018, para R$ 96 milhões. Em 2019, foram investidos R$ 128 milhões e, em 2020, R$ 111 milhões. No Ensino Superior, segundo a pesquisa, houve uma redução de empenho do orçamento discricionário, ou seja, aquele que o governo tem o poder de cortar. A redução do empenho foi de R$ 13 bilhões, em 2018, para R$ 8,2 bilhões em 2021. No que se refere a recursos obrigatórios para a rede federal de universidades e institutos federais, o recuo foi de 71%, com perda de 1,3 bilhão. Pior investimento em 10 anos.

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