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Operação Calígula deflagrada nesta terça-feira revela corrupção de delegados | Riobrasil Noticias

Operação Calígula deflagrada nesta terça-feira revela corrupção de delegados

Operação Calígula deflagrada nesta terça-feira revela corrupção de delegados

10/05/2022 09:57:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque

A Operação Calígula deflagrada, nesta terça-feira (10), mira uma organização criminosa entorno do jogo do bicho liderada por Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade. O grupo tem como membro Ronnie Lessa, denunciado como executor da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Policiais civis estão entre os alvos.

São cumpridos 29 mandados de prisão e 119 mandados de busca e apreensão. Quatro bingos comandados pela organização foram estourados. Um delegado civil foi preso. Até às 9h, foram confirmadas 11 prisões. Rogério e o filho são procurados.

Ao todo, foram denunciadas trinta pessoas, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A operação foi fruto de investigação da Força Tarefa do Gaeco para o caso Marielle e Anderson, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. 

Segundo as denúncias, Rogério e Gustavo de Andrade comandam uma estrutura criminosa organizada, voltada à exploração de jogos de azar não apenas no Rio de Janeiro, mas em diversos outros Estados, fundamentando-se em dois pilares: a permanente corrupção de agentes públicos e o emprego de violência contra concorrentes e desafetos. Esta organização é suspeita da prática de homicídios.

Entre os agentes públicos corrompidos estão agentes da Polícia Civil e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Os integrantes do grupo mantinham contatos permanentes com policiais civis com pagamento de propinas em contrapartida ao favorecimento dos interesses do grupo liderado por Rogério Andrade. Por outro lado, oficiais da PMERJ serviam de elo entre a organização e batalhões, que recebiam valores mensais para permitir o livre funcionamento das casas de aposta do grupo.

Em um destes episódios, diz a denúncia, o delegado de polícia Marcos Cipriano intermediou um encontro entre Ronnie Lessa e a então titular da delegacia da Barra 16ª DP Adriana Belém e o inspetor Jorge Luiz Camillo, braço direito de Adriana, culminando em acordo que viabilizou a retirada em caminhões de quase oitenta máquinas caça-níquel apreendidas em casa de apostas. O pagamento foi providenciado por Rogério de Andrade.

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