Juan Guaidó busca ajuda do Pentágono para resolver crise na Venezuela![]()
O
autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pediu ontem
(11/05) que seu representante diplomático nos Estados Unidos, Carlos Vecchio,
se reúna com o Comando Sul – setor do Departamento de Defesa dos EUA
responsável pela América Latina –, para uma possível cooperação para resolver a
crise venezuelana. Guaidó discursou para dezenas de pessoas em
uma praça da zona leste de Caracas e reiterou que mantém com governos aliados,
liderados pelos Estados Unidos, "todas as opções" sobre a mesa na
busca de uma solução para seu país e que inclua a saída de Nicolás Maduro do
poder. O líder oposicionista, que preside a Assembleia Nacional (Parlamento) da
Venezuela, explicou que com a reunião também pretende "conseguir a pressão
necessária" para acabar com a Revolução Bolivariana, no poder desde 1999. "O tempo todo falei de cooperação
(porque) a intervenção na Venezuela já existe", disse, ao denunciar a
suposta participação de cubanos na Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e a
presença da guerrilha colombiana Exército de Libertação Nacional (ELN) no país. As declarações de Guaidó são feitas 48 horas
depois de o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, Craig Faller, publicar uma
mensagem no Twitter oferecendo ajuda ao opositor venezuelano. "Quando
Guaidó e o governo legítimo da Venezuela convidarem, vamos falar sobre o nosso
apoio aos líderes da FANB para que tomem a decisão certa, que respeitem os
venezuelanos primeiro, e seja restaurada a ordem constitucional. Estamos
prontos", afirmou o oficial do Pentágono. O presidente do Parlamento venezuelano,
reconhecido como chefe de governo por mais de 50 países, disse na quinta-feira
que o seu país já passou da "linha vermelha" para pedir cooperação
militar estrangeira, mas destacou que o mecanismo depende dos países que
decidam prestar assistência nesse quesito. Venezuelanos no
Brasil Após a reabertura da fronteira com o Brasil,
centenas de cidadãos venezuelanos entraram na cidade de Pacaraima, em Roraima,
para comprar remédios e mantimentos ou mesmo para solicitar refúgio, informaram
neste sábado fontes oficiais brasileiras. Só na sexta-feira, a Operação
Acolhida registrou a entrada de 893 venezuelanos no Brasil. Desde o início da crise migratória na
Venezuela, as Forças Armadas, que comandam a operação, mantêm um posto de
recepção e identificação na fronteira, onde os venezuelanos que chegam passam
por uma triagem, recebem assistência médica, são vacinados e podem solicitar
refúgio ou residência temporária ao governo brasileiro. AGÊNCIA
BRASIL - Publicado em 12/05/2019 - 09:32
Por Deutsche Welle (agência pública da Alemanha) Caracas. Continue lendo no Jornal em Destaque |
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