Empresário miguelense investe em posto de combustíveis 24 horas, com GNV a preços justos

Além de Miguel Pereira ter apenas três postos de combustíveis, contra sete em Paty do Alferes, motoristas que abastecem na cidade pagam um dos mais elevados preços por litro de gasolina, diesel, álcool e por metro cúbico de GNV. Mas, esta realidade pode mudar, em breve, graças à iniciativa do empresário Gustavo Fraga (foto manchete ao lado de sua esposa Juliana), nascido e criado no município, que pretende abrir um posto de combustíveis, mais quatro lojas, no centro de Miguel Pereira.

 

O PROJETO

O posto será o primeiro em Miguel Pereira a disponibilizar GNV, o que facilitará, e muito, a vida de muita gente que hoje é obrigada a se deslocar a outras cidades para abastecer o cilindro de seus veículos a gás. O projeto também prevê, além do posto, quatro amplas lojas que prometem fazer do empreendimento um verdadeiro point comercial, nas proximidades da Praça da Bandeira.

 

LICENÇAS

O empresário mostrou à nossa equipe de reportagem, todas as licenças exigidas para a abertura do seu negócio, desde alvará até as autorizações ambientais.

Por estar, a propriedade, margeando o rio do Saco, o ED perguntou sobre a lei municipal que prevê um determinado distanciamento para edificações. Gustavo afirmou que esta foi a sua primeira preocupação, tanto que a planta foi aprovada por fiscais da Secretaria de Obras. “Estamos perfeitamente dentro de todas as leis e exigências do município e do Estado, inclusive, claro, da Secretaria de Estado do Ambiente”, afirmou Gustavo.

 

GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA

Com os turnos para os frentistas e parte administrativa do posto, somados aos funcionários das quatro lojas, a projeção é de 30 novas vagas de empregos diretos e outras dezenas de indiretos que o empreendimento irá gerar, além do incremento de impostos, reforçando os cofres do município.

 

RIO DE JANEIRO – O SEGUNDO ESTADO COM PREÇO MÉDIO DO LITRO DE GASOLINA MAIS CARO DO PAÍS

Com preços médios de R$ 4,185 e R$ 4,259, respectivamente, Santa Catarina e São Paulo têm o litro da gasolina comum mais barato do país, conforme levantamento da ValeCard, empresa especializada em meios de pagamentos, benefícios e gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas em junho em cerca de 20 mil postos credenciados, os dados mostram que Acre e Rio de Janeiro são os estados com o combustível mais caro – R$ 5,115 e R$ 5,015, respectivamente.

 

ESTADO	PREÇO (R$)
Acre	5,115
Rio de Janeiro	5,015
Minas Gerais	4,87
Pará	4,868
Rondônia	4,772
Sergipe	4,763
Tocantins	4,755
Alagoas	4,729
Mato Grosso	4,706
Piauí	4,677
Espírito Santo	4,676
Bahia	4,674
Mato Grosso do Sul	4,674
Maranhão	4,661
Rio Grande do Norte	4,648
Goiás	4,644
Amazonas	4,628
Ceará	4,619
Paraíba	4,597
Pernambuco	4,585
Amapá	4,577
Rio Grande do Sul	4,563
Roraima	4,521
Paraná	4,409
Distrito Federal	4,393
São Paulo	4,259
Santa Catarina	4,185

Fonte: ValeCard

 

MIGUEL PEREIRA - PREÇO MÉDIO DO LITRO DE GASOLINA É UM DOS MAIS CAROS DA REGIÃO

Com o preço médio da gasolina em torno de R$ 5,160, Miguel Pereira é um município destaque dentre os que empurram o estado do Rio de Janeiro para o topo do ranking de preços altos dos combustíveis. A tendência no município é a mesma para os demais combustíveis, inclusive o m³ do GNV.

Apesar de o valor dos combustíveis praticado no estado ser alto, em razão dos impostos, Gustavo afirma que isto não justifica os preços cobrados na cidade. Prova disto, é o fato de muitos motoristas, quando vão à capital, abastecerem o suficiente para chegar lá, para, só assim, encher o tanque.

Gustavo Fraga acredita que seu Posto irá estrear uma nova prática de preços na região: “Não vou ganhar muito vendendo pouco. Estou abrindo um negócio na minha cidade para ganhar vendendo muito por oferecer preço justo e, também, um atendimento de excelência”. Ele também disse que se os proprietários de postos de combustíveis da região se unirem neste objetivo – o de baixar os preços – as próprias distribuidoras passarão a praticar preços mais justos; no mínimo, equivalentes aos da baixada e capital. “Outra forma de forçar a queda dos preços, na fonte, é a de haver outras bandeiras. Por isto, estou avaliando a possibilidade de trazer novidades para a cidade”, concluiu.  

Agora é torcer para que a população miguelense ganhe logo mais este “presente”, que já vem impactando positivamente a economia local e trará mais empregos.