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Atletas de Kickboxing da cidade de Miguel Pereira fazem sucesso em campeonato fora do estado | Riobrasil Noticias

Atletas de Kickboxing da cidade de Miguel Pereira fazem sucesso em campeonato fora do estado

Atletas de Kickboxing da cidade de Miguel Pereira fazem sucesso em campeonato fora do estado

16/09/2019 12:44:00 | Região Sudeste | Fonte: Jornal em Destaque

Neste sábado (14) aconteceu a primeira copa de Kickboxing do maior evento de lutas amadoras da cidade de Juiz de Fora (MG), o W FORCE. As competições começaram por volta das 09:30h, na academia Fit Combate, contando mais uma vez com a participação da academia Star Fighters, da cidade de Miguel Pereira.  A Star Fighters, que é ligada à Universidade Federal Fluminense, levou membros da equipe e competidores acompanhados do Mestre Washington Oliveira e o treinador Juninho Arbítrio.


O W FORCE contou com 70 atletas inscritos nas categorias de 65 a 90kg, com direito à plateia, música e olheiros da região.


A academia Star Fighters foi com quatro atletas de mãos vazias e voltou com todos eles de medalha no pescoço: Tiago Sousa, Gabriel Jesus e Henrique Gomes – todos com 17 anos de idade –, que competiram na categoria Menor de Idade, em lutas amadoras e Marcio Estrela, que competiu na categoria de Lutas Profissionais – 65 kg.


VENCEDOR NO ESPORTE E NA VIDA

A primeira medalha veio com a vitória do destaque Tiago Sousa, contra José Oliveira, da equipe Fabiano Team – Chakurik, de Juiz de Fora, na categoria de peso 70kg; e contou com a admiração e voz da plateia que cantava “caraca moleque”, música do cantor Thiaguinho, xará do competidor. O jovem morador da cidade de Miguel Pereira começou a treinar há pouco tempo e há um ano saiu de uma clínica de reabilitação, onde lutou para se libertar da dependência química. Aos 13 anos de idade ele já havia experimentado maconha e aos 14 já consumia outros tipos de drogas ilícitas até acabar caindo no vicio e cometendo pequenos delitos na cidade. A sua pré-adolescência não foi algo fácil; Tiago já passou por comunidades no Rio de Janeiro, em busca de drogas, até que um dia acordou em um lugar que não conhecia e se viu diante de uma situação a qual fez perceber que precisava de ajuda. Com o auxílio da família ele passou pela reabilitação.


Lá dentro da casa de recuperação não tem droga, não tem ninguém te incentivando, as pessoas estão sempre ali te motivando, sempre te apoiando em tudo e quando você está mal tem sempre uma palavra e conforto. Quando eu saí de lá eu vim para uma realidade diferente, onde pude perceber que nem todo mundo vai me incentivar e me enxergar com bons olhos” relata o jovem ao falar sobre o processo de reabilitação.


Quando o jovem saiu e voltou a morar em sua casa, conquistou a confiança e amizade da servidora pública, Carla Cristina, que o apresentou ao mestre Juninho Arbítrio, da academia Star Fighters, que viu o potencial do rapaz que abraçou a oportunidade e, com muito treino, conquistou uma graduação e a medalha em sua primeira competição no W FORCE.


Além da grande história de superação, a Academia teve o milagre já garantido por Jesus, levando a torcida aos gritos associados ao nome do jogador da seleção brasileira e sua determinação! Gabriel Jesus, que lutou contra Vitão, da academia Shaolin Boxing (JF), conquistou a plateia com seu jeito quieto e sua tranquilidade durante a competição. O lutador encerrou o confronto em três rounds levando a vitória.


Durante o evento aconteceu uma briga entre atletas da Guerreiros de Davi, da cidade de Valença, e Gladiadores, filial Chakurik de Minas Gerais. Um atleta da Guerreiros de Davi agrediu com um soco um lutador menor de idade da outra equipe. O motivo da briga teria sido o resultado de uma das lutas contra um atleta da Gladiadores. Na confusão, a mãe de um dos atletas envolvidos passou mal e foi levada pela ambulância ao Hospital público da região onde foi atendida e liberada em seguida.


Os organizadores desclassificaram as duas equipes da competição e ameaçaram acabar com o evento, pois os atletas envolvidos desrespeitaram o conceito das artes marciais e acabaram sujando o que muitos profissionais lutam para construir: os benefícios e a imagem do que é de fato o Kickboxing.


Eu estou há 20 anos trabalhando em eventos da área e nunca admiti pessoas com atitudes como essas e não há condições de continuar o evento dessa forma”, disse Diego Farnezi, organizador do evento.


Ao fim, o W FORCE prosseguiu devido a questões internas, a luta dos atletas profissionais amplamente divulgada na região e em respeito aos lutadores que se deslocaram de lugares distantes para participar.


Algumas lutas amadoras foram canceladas, pois os alunos faziam parte das equipes desclassificas e muitos lutadores ficaram sem poder competir, como o Henrique Gomes, de Miguel Pereira. “Estou desmotivando... já é a sexta luta que eu não consigo competidor e acabo ganhando por W.O”, desabafou o jovem de 17 anos de idade e 85kg com dificuldades de encontrar outro menor, na sua categoria de peso, e acaba sem adversário nos campeonatos que tem participado. Henrique, conhecido como Rinoceronte, levou a terceira medalha por W.O, após a desclassificação do seu adversário.


A equipe W FORCE conversou com exclusividade com o ED e afirmou que os conflitos não têm absolutamente nenhuma ligação com o conceito do esporte, não é permitido pela produção e que o esporte merece respeito.


Por volta das 18h, no lado de fora da academia, já se formava uma enorme fila de pessoas querendo assistir as lutas profissionais.


Com a permanência do evento ninguém mais segurava a fera tatuada nas costas e o brilho nos ringues, Marcio Estrela, da Star Fighters! Ele venceu mais uma etapa e segue invicto em suas competições. Recentemente, conquistou a graduação preta, último nível no Muay Thai.


Marcio Estrela, que é um dos melhores lutadores da academia, manteve sua postura levando a luta com combinações perfeitas em golpes de mãos e pernas. Estrela conquistou a medalha em 3X0, abrindo a primeira luta da categoria profissional (65kg) contra Anthony Souza, da academia Pro Figth.


O evento terminou por volta das 23h.


Os organizadores do W FORCE pretendem realizar a Segunda Copa, mas será feita uma análise sob a participação ou não das duas academias envolvidas nos conflitos, já que, segundo foi dito pela Organização, não foi a primeira vez que o atleta que provocou a agressão causou conflitos entre participantes.


Miguel Pereira está na mira para ser uma cidade sede da competição”, relatou um dos organizadores do W FORCE, Pixote Fusco. A empresa pretende solidificar ainda mais seus eventos no estado de Minas Gerais, expandindo, depois, para os estados e cidades das academias que participam.


Para academia Star Fighters é uma honra levar jovens da cidade para conquistar os ringues de outro estado, pois além de muita dedicação em treinos existe também muita história onde eles alegam que é o que os tornam uma família.

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