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Miguel Pereira: uma cidade dividida e desigual | Riobrasil Noticias

Miguel Pereira: uma cidade dividida e desigual

Miguel Pereira: uma cidade dividida e desigual

20/04/2020 13:41:00 | Miguel Pereira | Fonte: Jornal em Destaque

Medidas de isolamento entre municípios estabelecidas pelo governador do estado do Rio de Janeiro Wilson Witzel (Portaria n° 1518 do Departamento estadual de Transportes Rodoviários, Detro), publicada no Diário Oficial do estado referente à proibição da circulação de linhas intermunicipais de ônibus e vans  entre a Região Metropolitana e os demais municípios do Rio de Janeiro para conter o avanço do novo coronavírus, não levaram em conta Miguel Pereira, que tem uma serra separando o terceiro distrito do restante, como o próprio centro da cidade, onde concentra bancos, supermercados, farmácias, hospital... O município cortado pela RJ-125, que se estende de um lado a Japeri e de outro, a Paty do Alferes, conta com uma linha intermunicipal de transporte de passageiros, a Arcozelo x Japeri. Esta linha percorre a rodovia estadual e atende, consequentemente, aos moradores do terceiro distrito – de Arcádia à Apropal –, permitindo-os acesso não somente às cidades vizinhas, como, sobretudo, ao centro da cidade. Por ordem do governador, a linha, por ser intermunicipal, foi impedida de circular, deixando a população da parte baixa do município sem opção de transporte. Na ocasião da Portaria, Japeri não registrava uma única confirmação do Covid-19.


Alguns dias após uma transmissão ao vivo no Facebook do Jornal ED, feita pelo jornalista Helio de Carvalho, denunciando a situação dos moradores do terceiro distrito, o prefeito André Português anunciou que iria disponibilizar ônibus gratuito para atender os munícipes da localidade.


Na quarta-feira (8), uma moradora de Conrado, de 60 anos de idade, entrou em contato com a redação do ED relatando que, na verdade, o que o prefeito fez foi colocar um micro-ônibus escolar, que não atende à demanda de passageiros. A leitora do Jornal Em Destaque disse estar desesperada com a imposta condição de não poder ir e vir dentro de seu próprio município, onde vive há mais de 40 anos. “A gente fica no ponto aguardando o micro-ônibus e, quando ele chega, não tem lugar vago para a gente embarcar”, disse. Ainda, segundo ela, o valor cobrado por motoristas de aplicativo e táxis chega a R$ 90, até o centro da cidade.

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