Neste mês de julho nada menos do que três missões de exploração, desenvolvidas por três países diferentes, serão lançadas rumo à Marte, com o objetivo de dar à humanidade mais informações sobre o passado e o presente do planeta vermelho.
A concentração de missões ao redor da mesma data tem uma explicação: Marte chega neste mês à sua posição mais próxima da Terra, algo que ocorre a cada 780 dias. Missões lançadas agora podem chegar ao planeta gastando menos energia, o que significa menos combustível, menor peso e menor custo. Caso a "janela" de lançamento, que vai até meados de agosto, seja perdida, outra oportunidade similar só acontecerá em 2022.
Hope, Emirados Árabes Unidos
A primeira missão a decolar é a Hope, desenvolvida pelos Emirados Árabes Unidos. Ela vai partir da base espacial de Tanegashima, no Japão, às 17:51h (horário de Brasília) desta terça-feira (14) a bordo de um foguete H-2A desenvolvido pela Mitsubishi Heavy Industries sob contrato da agência espacial japonesa (JAXA).
O objetivo é colocar em órbita um satélite que vai estudar a atmosfera de Marte, gerando um mapa de seu sistema climático ao longo de um ano marciano, o equivalente a 1,8 ano terrestre. Assim como a Terra, Marte tem estações que influenciam ventos, temperatura, condensação, evaporação de gelo etc.
É apenas o primeiro passo de um programa ambicioso. O país tem planos para colonizar o planeta nos próximos 100 anos, e já explora os primeiros planos para construção de uma cidade marciana.