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Conhece a gaslighting? Prepare-se para a maior campanha de manipulação da história. Já começou e nós somos o alvo | Riobrasil Noticias

Conhece a gaslighting? Prepare-se para a maior campanha de manipulação da história. Já começou e nós somos o alvo

Conhece a gaslighting? Prepare-se para a maior campanha de manipulação da história. Já começou e nós somos o alvo

02/08/2020 14:17:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque

A gaslighting é uma forma de manipulação que nos faz duvidar de nossa própria sanidade – questionando o que experimentamos e vimos – para aceitar a realidade, opinião e perspectiva que o manipulador deseja impor. Não é um fenômeno novo. Em “1984”, George Orwell já havia feito referência a um Ministério da Verdade, que se encarregava de reescrever a história e falsificar fatos, conforme a conveniência do sistema. Para conseguir isto, se recorria a todos os métodos à sua disposição, especialmente propaganda e mídia. Mas, como a realidade sempre supera a ficção, provavelmente estamos prestes a mergulhar na maior campanha de gaslighting da história.


À medida que avançamos na desescalada e começamos a abrir nossas portas, forças diferentes tentarão nos convencer de que devemos voltar ao normal. Vão nos dizer que não há razão para temer – ou pelo menos não tanto. O vírus será minimizado novamente e até haverá quem o negue completamente. Milhões serão gastos em publicidade para que possamos nos sentir à vontade novamente – com esse conforto que vem da ignorância motivada. Veremos anúncios em todos os formatos e em todos os sites com uma única promessa: retornar à normalidade.


O sistema de consumo se sente na “obrigação” de colaborar para “nos resgatar” para nos ajudar a apagar o sentimento de ansiedade que foi estabelecido, para que nos sintamos imortais novamente, voltemos à vida que tínhamos antes da crise, nos permitimos recuperar as velhas rotinas e nos fazer esquecer a tragédia. Em troca dessa promessa, devemos dar apenas uma coisa: a vida. É mais fácil produzir consumidores do que subjugar escravos


A indústria da publicidade é a que se dedicada à criação de consumidores. Este é um fenômeno que se desenvolveu nos países mais livres, como Grã-Bretanha e Estados Unidos. E a razão é muito clara. Ficou óbvio, há cerca de um século, quando essa indústria percebeu que não seria fácil controlar uma população com o uso da força, já que haviam conquistado muita liberdade: sindicatos, parlamentos com partidos operários em muitos países, o direito das mulheres de votar… Então, eles tiveram que encontrar outros meios para controlar as pessoas”, escreveu Noam Chomsky. “Eles entenderam que era mais fácil criar consumidores do que subjugar escravos“.


Nas últimas décadas, o setor de publicidade trabalhou para encontrar o “problema” do consumidor para fornecer uma solução mais ou menos satisfatória. Quando o problema é prático, compramos uma estante de livros onde colocar os livros ou um aspirador de pó para limpar a casa. Quando o problema é emocional, a “solução” é mais complexa – embora isso não tenha impedido a Coca-Cola de prometer nos fazer felizes e a Apple de nos fazer sentir especiais.


O sistema de consumo nos conhece. Conhece nossas necessidades emocionais e joga com elas. Sabe que um consumidor consciente, aquele que pensa e se encarrega de sua vida, não é um bom consumidor. É por isto que ele precisa fazer todo o possível e impossível para esquecermos o sentimento de vulnerabilidade e o indício de mortalidade que essa crise gerou e que nos forçou a refletir sobre coisas mais importantes do que a marca de sapatos que usamos ou o modelo de smartphone que temos no bolso.


Nestes meses de afastamento social, vimos muitas coisas que precisam ser mudadas. Precisamos fortalecer o sistema de saúde e sanitário. Precisamos apoiar pequenas empresas. Também precisamos defender grupos vulneráveis, como os idosos. E precisamos de políticos e funcionários responsáveis ​​que sejam capazes de fazer bem o seu trabalho. Vimos tudo isto. E isto é perturbador!


Conseguimos vislumbrar como seria o mundo quando paramos um pouco... paramos de correr atrás de mil obrigações. Vivemos uma grande pausa que nos deu uma nova perspectiva. Uma vida em que não precisamos comprar para nos sentirmos bem. No qual não precisamos gastar excessivamente para continuar alimentando um sistema defeituoso em si que não funciona para todos. Chegamos à conclusão de que os relacionamentos são mais importantes que os bens. Também vimos tudo isto. E isto é perturbador para o sistema!

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