|
espanhol ingles portugues brasil alemao italiano frances





VACINA POUCA, MEU BRAÇO PRIMEIRO. As consequências daquilo que fazemos a qualquer custo não demoram a aparecer | Riobrasil Noticias

VACINA POUCA, MEU BRAÇO PRIMEIRO. As consequências daquilo que fazemos a qualquer custo não demoram a aparecer

VACINA POUCA, MEU BRAÇO PRIMEIRO. As consequências daquilo que fazemos a qualquer custo não demoram a aparecer

03/02/2021 12:26:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque

Por: Bruna Richter - Psicóloga

 

Cientistas de todas as partes do mundo estão trabalhando mais velozes do que nunca para desenvolver vacinas que possam auxiliar no controle da disseminação da Covid-19. Elas parecem ser o modo mais eficaz de garantir a proteção contra esse vírus letal, aumentando as expectativas de que sejam distribuídas em larga escala.

Sendo a vacinação a defesa mais eficiente na erradicação de uma doença, seria ingênuo pensar que todos teriam acesso a ela assim que estivesse disponível. Desse modo, com o fornecimento limitado, coube ao governo deliberar sobre quais os grupos de pessoas as receberiam com primazia. Essa decisão abarca em si o potencial de salvar dezenas de milhares de vidas. 

Diante da necessidade iminente de imunização, baseando-se em estatísticas quanto à letalidade, se estabeleceu a ordem de prioridade. Instituiu-se que as primeiras doses seriam recebidas por profissionais da

Saúde e por idosos a partir dos 75 anos ou a partir de 60 anos quando institucionalizados, populações indígenas e comunidades ribeirinhas - todos eles considerados os mais vulneráveis ao risco de contaminação.

As doses subsequentes seriam destinadas aos demais grupos considerados prioritários como aqueles que sofrem de comorbidades, os operadores de transporte coletivo, a população encarcerada e as pessoas em situação de rua. Apesar de fazerem também parte do grupo principal, os professores estariam no quarto grupo, o último entre os prioritários antes da vacinação da população em geral.

A escolha da ordem da vacinação, apesar de buscar seguir uma lógica baseada em estatística, ignora que números desconsideram a humanidade. Quando apontamos somente para os dados, perdemos de vista a importância do sujeito. Desta forma, se multiplicam os grupos que se percebem desvalorizados em relação à sua participação e importância na sociedade.

Os princípios éticos que deveriam otimizar os benefícios, minimizar os danos e aplacar as iniquidades, se rendem a uma coerência matemática que suprime o subjetivismo, impactando diretamente na autoestima e no autoconceito de profissionais que atuam ativamente em seus ofícios, mesmo diante da pandemia. Neste sentido, aumenta o sentimento de angústia frente à impotência.

Continue lendo em jornalemdestaque

Compartilhe!




QR Code:









Eventos fotografados em Rio de Janeiro

Ver outros eventos fotografados em Rio de Janeiro - RJ









© Copyright 2003 / 2024 | RIOBRASIL DESENVOLVIMENTO DE SITES, SISTEMAS E ENTRETENIMENTO

SITES DO GRUPO : www.riobrasil.net - riobrasil.com.br - rb1.online - rb1.site


Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.