Em votação realizada no dia 06 de junho, a Câmara Municipal de Miguel Pereira rejeitou, por 5 votos à 3, a construção do Centro Odontológico de Miguel Pereira - CEO, centro de especialidades odontológicas, cujo projeto abrigaria diversas clínicas em um prédio a ser construído no centro de Governador Portela, onde dezenas de profissionais seriam capaz de realizar desde procedimentos mais simples na área até as cirurgias mais delicadas gratuitamente.
O caso já vinha se arrastando e a Prefeitura já havia perdido na Câmara a aprovação, pedido em caráter de Urgência Urgentíssima da suplementação da verba de R$ 1.300.000,00 que seria destinado à construção do CEO, dinheiro que sairia integralmente da receita municipal e que ficaria empenhado em caixa para pagamento após a conclusão da obra, não podendo ser utilizado para outros fins. A não aprovação se deu após o recente pedido do prefeito Cláudio Valente de devolução de verbas federais que seriam destinadas à construção de outros dois serviços públicos, o que se deu em respeito á lei de Responsabilidade fiscal, que prevê que a atual gestão não deve deixar dívidas para a gestão seguinte.
A derrota definitiva e que enterrou de uma vez por todas os planos da prefeitura de oferecer um atendimento especializado e de qualidade à população se deu mesmo após a explanação do vereador Albino Portela, que lembrou que “ jamais a Casa havia votado contra verbas destinas à saúde e que o que estava em questão ali era nada mais, nada menos que a permissão para que a prefeitura realizasse o Projeto”. Por 5 votos à 3, Miguel Pereira não terá o CEO.
Votaram contra a sua instalação os vereadores (pasmem, apenas um não é de Governador Portela!!!): “Marquinhos Gordo”, Zé Renato, Kiki, Pitanga e Sinho. Já os três que votaram pela construção do CEO foram os vereadores Hermínio, Albino Portella e Tuba. Vânia Brizola, sob licença médica e Marcos Magalhães, que estava ausente à sessão, não votaram.