O uso abusivo de álcool e outras drogas em territórios indiígenas é tema de debate em uma oficina promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e realizada pela Fiocruz Brasilia até quinta-feira (9).
O evento promove o diálogo e a troca de conhecimentos entre lideranças e profissionais de saúde indígena, com o objetivo de fortalecer a integração entre saberes tradicionais e políticas públicas de cuidado.
Participam profissionais que atuam como Referências Técnicas dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas e especialistas em medicinas indígenas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A proposta é construir diretrizes e metodologias de cuidado voltadas ao enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas entre essa população, além de melhorar o funcionamento dos Centros de Acesso a Direitos e Inclusão Social (Cais) - Povos Indígenas.
O primeiro centro já está em funcionamento em Tabatinga (AM), na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru ? região que enfrenta forte impacto do tráfico de drogas sobre a população indígena.
Os Cais garantem acesso a direitos, inclusão social e promoção da cidadania para pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas com demandas relacionadas ao uso de drogas.